O CSP-MG foi presenteado pelo CVG-RJ com exemplares do livro “Histórias, estórias e textos” escrito por um dos maiores ícones do mercado segurador, Lúcio Antônio Marques, que faleceu em agosto do ano passado, deixando um legado inestimável ao setor. Marques presidiu a diretoria executiva e o Conselho Consultivo do clube fluminense.
“Fraterno, acolhedor, gostava de contar estórias, como as reunidas nesta obra. Obrigada, querido Lúcio Marques, por ter feito parte de nossas vidas e, principalmente, por nos deixar entrar na sua vida rica de afeto e amizade. Esta obra ficará entre nós, para que possamos lembrar de você, das suas estórias e da sua cordialidade. ‘Amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves, dentro do coração…Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar”, escreveu a jornalista Vânia Absalão, assessora de imprensa do CVG-RJ e CEO da VTN Comunicação, que editou o livro de memórias.
O presidente do CSP-MG, João Paulo Moreira de Mello, também lembra do amigo com carinho e emoção. “Lúcio era uma pessoa muito querida do nosso mercado. Tive a honra de participar com ele da Comissão de Previdência Privada e Vida (CPPV) da Fenaseg, embrião da atual FenaPrevi. Ele era uma referência de profissional, com vasto conhecimento do setor em diversos aspectos. Um homem extremamente gentil e generoso, que deixou muitas saudades no coração de todos que tiveram o privilégio de conviver com ele. Cumpriu com excelência sua missão. Para o CSP-MG, é um orgulho receber a obra de sua vida. Agradecemos à diretoria, conselheiros do CVG-RJ e à querida jornalista Vânia pela gentileza”.
Ícone do mercado
Mineiro, de Belo Horizonte, Lúcio Marques formou-se em História e Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Começou a trabalhar aos 13 anos numa empresa de representação de seguradoras de um amigo de seu pai. Com apenas 16 anos tornou-se sócio e gerente geral da empresa, passou por várias companhias e em 1983 desembarcou no Rio de Janeiro para dirigir a Seguros da Bahia e, posteriormente, a Previdência do Sul.
Em 1992, presidiu a Banerj Seguros, a convite do Governador do Estado do Rio de Janeiro. Presidiu a diretoria executiva e o Conselho Consultivo do CVG-RJ e foi vice-presidente do Sindicato das Seguradoras do Estado do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Foi também diretor da ANSP, no Rio de Janeiro, e exerceu cargos de diretoria e conselho na Fenaseg, hoje CNseg, e na Escola de Negócios de Seguros (ENS). Ao todo, são mais de 60 anos dedicados ao seguro.
Além do legado técnico que Lúcio Marques deixa ao mercado de seguros, em especial ao segmento de Vida e Previdência, ele se dedicava também à literatura e, também, escreveu o livro de poesias, “Tsunami”, em 2000, e outro de contos e narrativas, “Lagoa Santa”, em 2004.
Por Déborah Gurgel – Assessora de Imprensa